Entre a garantia de acesso e o uso não justificado em atendimentos desnecessários/indevido
*Por Francisco Teixeira da Silva Telles
O setor de planos de saúde enfrenta o enorme desafio de ser sustentável em um ambiente bastante adverso. Para além do quadro esperado de envelhecimento da população, aumento dos custos com saúde com avanço de tecnologia etc, o setor lida com duas manifestações recorrentes na assistência à saúde (presentes também na saúde financiada pelo sistema público – o SUS), a fraude e o desperdício na realização de procedimentos.
Se de um lado, o uso (que pode ser considerado) necessário desafiar a própria sustentabilidade do setor, de outro, seu controle, se levado a sério, tem sido enfrentado como ameaça à garantia de cobertura de assistência à saúde.
Por essa razão, os institutos jurídicos envolvidos exigem reflexão adequada e o exercício de abandonar as afirmativas superficiais que nada esclarecem.
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