Nem sempre a inteligência artificial cuida bem da sua saúde

Investigação de jornalistas norte-americanos mostra que algoritmos podem prejudicar pacientes

Por mais de um ano, jornalistas da revista norte-americana “Stat”, especializada em saúde e medicina, documentaram como o uso da inteligência artificial estava não somente negando pedidos de pacientes e ignorando suas reclamações, mas até atrasando o início de tratamento de doenças graves. A investigação, publicada há duas semanas, mostrou um alarmante modus operandi da seguradora de saúde UnitedHealth, a maior dos EUA: o algoritmo utilizado em seu sistema vem abreviando o tempo de reabilitação, ou mesmo negando esse tipo de serviço.

Aliás, foi um algoritmo, e não um médico, que determinou que Frances Walter, de 85 anos – com sérios problemas no ombro esquerdo e alérgica a medicamentos para a dor – tinha direito a apenas 16.6 dias de internação numa clínica. No 17º. dia, a idosa teve que voltar para seu apartamento, onde vive sozinha, apesar de não ter condições de se vestir ou ir ao banheiro por conta própria. Um ano depois, um juiz concluiu que a decisão da operadora tinha sido, no mínimo, “uma especulação”, mas ela já havia torrado sua reserva financeira bancando sessões de fisioterapia.

   Leia a matéria do portal G1, na íntegra, aqui

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