Envelhecimento da população: como nos preparar?
Brasil precisa discutir e colocar em prática ações que permitam conjugar longevidade, saúde e sustentabilidade do bem viver
Que o ‘Brasil país de jovens’ estava ficando para trás, sabíamos há anos. Mas a velocidade desse processo de envelhecimento da população revelada pelo Censo surpreendeu. Em uma década (2012-2022), o percentual da nossa população com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 15,1%. A estimativa é que chegue a 30% até 2050, fruto da mesma equação que nos trouxe até aqui: queda das taxas de natalidade e aumento da expectativa de vida. Países desenvolvidos, como os da Europa Ocidental, viveram essa jornada lentamente e tiveram tempo de se preparar. Nós temos de fazê-lo com o pé no acelerador.
A maior longevidade é, sim, fruto das melhorias da infraestrutura sanitária, do maior acesso à educação e à saúde e dos avanços da medicina. Mas o que fazer com essa conquista? Várias questões necessitam de respostas rápidas e uma delas diz respeito ao aumento das doenças associadas à idade, entre elas as crônicas e degenerativas. A assistência à saúde encarece à medida que a população envelhece. Em 2017, dados do Ministério da Saúde apontavam que, no sistema público de saúde, o gasto com internação de idosos era cerca de 30% maior na comparação com indivíduos entre 25 e 59 anos.
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