Planos de Saúde: próximos 10 anos, segundo 14 lideranças setoriais dos EUA
No radar: biosfera digital e Cobertura Universal em Saúde
Tenho idade suficiente para ter participado do sistema médico antes da Segunda Guerra Mundial. E não havia terceiros. A diferença mais óbvia é que quando você ia ao médico ou ao hospital, a primeira pergunta que lhe faziam antes da guerra era: O que há de errado com você? Quando você vai a um hospital ou ao médico hoje, o primeiro que lhe perguntam é: Qual é o seu seguro?” (Milton Friedman, 1912-2006).
A crise global dos Seguros de Saúde é crescente e, por enquanto, irresolvível. Receita e lucratividade são dimensões cruciais no desempenho de qualquer Plano de Saúde, seja nos EUA ou no Brasil. Embora os dados do mercado norte-americano tenham mostrado uma trajetória saudável na última década, uma análise realizada pela Deloitte Center for Health Solutions, publicada em julho de 2023, mostrou como a lucratividade dos planos nos EUA atingiu um de seus pontos mais baixos desde 2012. A receita no país em 2022 foi de US$ 1,2 trilhão, acima dos US$ 0,5 trilhão de 2012. No entanto, o retorno dos procedimentos médicos pós-pandemia e o colossal aumento dos custos clínicos fizeram a sinistralidade nos últimos dois anos atingir mais de 87% no país. Como resultado, as margens de subscrição caíram para o mais baixo nível em sete anos. Em média, as margens de subscrição de 2,8% nos últimos três anos (2020–2022) foram inferiores aos 3,2% do triênio anterior (2017–2019). Talvez Friedman perguntasse hoje às lideranças do setor: “O que há de errado com você?”,
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