Atenção domiciliar também precisa de cuidado
Por César Griebeler
A explosão de ameaças e ciberataques a pessoas e negócios em todo o mundo chama a atenção para uma emergência crucial: a garantia da segurança cibernética e a proteção das informações na área da saúde. O setor se destaca com o maior índice de ataques no mundo digital, de acordo com o relatório da IBM “Cost of a Data Breach Report 2021”, em vista do aumento de 29,5% no custo médio total por violação de dados. O relatório Veeam 2022 Data Protection Trends in Healthcare descobriu que 55% das organizações de saúde sofreram um ataque de ransomware no ano passado e 36% desses dados eram irrecuperáveis.
No Brasil, o setor da saúde também foi o mais afetado pelas ameaças online, como mostra um relatório divulgado em janeiro pela ISH Tecnologia, referência brasileira em cibersegurança. Ao todo, mais de 39 mil alertas de tentativas de ciberataques foram registrados nos hospitais, clínicas e outras instituições voltadas à área, tanto no setor público quanto no privado. Mesmo assim, nem aqui e nem em outros países a cibersegurança parece ser vista como prioridade no segmento.
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