Demissão tem sido saída para hospitais absorverem custos com piso da enfermagem

A demissão tem sido a solução para pequenos e médios hospitais absorverem o custo provocado pelo piso nacional de enfermagem, sancionado no último dia 5 pelo presidente. Segundo o presidente da Federação Brasileira de Hospitais (FBH), Adelvânio Francisco Morato, a estimativa é de que haja redução de 30% do quadro de enfermagem nos hospitais com até 100 leitos. Atualmente o país registra mais de 2,4 milhões de profissionais de enfermagem. Ele explica que as unidades de menor porte não têm recursos para absorver o custo imposto pela lei que estabeleceu o piso. O salário de R$ 4.750 proposto para enfermeiros, por exemplo, representa um aumento na média salarial que varia dependendo do estado, podendo chegar a mais de 120%.

Segundo estimativas, o piso vai provocar um aumento total de despesas por ano da ordem de R$ 18,4 bilhões, sendo R$ 6,3 bilhões para o setor público, R$ 6,2 bilhões para entidades sem fins lucrativos e R$ 5,8 bilhões para entidades com fins lucrativos. “Para que os hospitais não fechem, a única alternativa é o desligamento de parte do quadro de enfermagem, pois é impagável o custo da folha de pagamento com o piso nacional”, lamenta Morato.

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