Que Atenção Domiciliar Queremos?

Como única entidade nacional representativa das empresas de Atenção Domiciliar, neste mês de setembro, o NEAD lançou uma campanha em defesa da qualidade e da remuneração justa para o setor.

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Pacientes e familiares querem uma AD confiável e de qualidade.

Empresas de AD querem entregar serviços de qualidade e, constantemente, investem neste sentido (certificações, treinamentos, reconhecimento de avaliadores de que, no Brasil, fazem um serviço que supera em muito o oferecido em muitos países, inclusive e principalmente, de primeiro mundo)

Operadoras de Planos de Saúde implantam discursos que enaltecem os critérios de qualidade, uma vez que a própria ANS vincula um aumento superior ao IPCA aos quesitos de qualidade das empresas prestadoras de serviços. No entanto, sistematicamente, vêm negligenciando tal determinação e, frequentemente, negociam reajustes em percentuais muito inferiores ao IPCA e se recusam a dar qualquer reajuste ou ainda impõem redução de preços.

Em outras palavras, o discurso ao público feito pelas OPSs indica uma busca pela qualidade do atendimento, mas as práticas comerciais reais pouca ou nenhuma atenção dão à qualidade mas, sim, a preços, colocando muitas empresas de AD e o próprio setor em risco.

 

Como única entidade nacional representativa das empresas de Atenção Domiciliar, o NEAD quer ouvir você!

Que Atenção Domiciliar à Saúde você quer no Brasil?

Uma Atenção Domiciliar que coloque valor versus qualidade ou uma Atenção Domiciliar que associe valor e qualidade?

Escreva nos comentários ou mande seu vídeo para comunicacao@neadsaude.org.br

 

 

Nos últimos anos, a AD é a modalidade que mais cresce no setor saúde. Em 2019, de acordo com o Censo NEAD-Fipe, 292 mil pacientes foram atendidos em domicílio, gerando um total de 29 milhões de diárias, das quais 30% por internações domiciliares e, consequentemente, liberando muitos leitos hospitalares, em um país cuja insuficiência de infraestrutura hospitalar é bastante conhecida (74,3% dos municípios brasileiros possuem menos leitos do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde – OMS).

Certamente, o próximo Censo trará números ainda maiores, considerando a pandemia de Covid-19 registrada em 2020 e 2021, reiterando a importância do setor para a sustentabilidade do sistema de saúde brasileiro.

As estimativas do NEAD, segundo reuniões realizadas periodicamente com representantes de empresas associadas e não associadas, apontam para um crescimento do home care entre 15% e 35% no ano passado, dependendo da região e dos períodos de pico da pandemia.

 

Infelizmente, a resposta é não!

Embora muito se fale que a AD não é regulamentada, como parte integrante e fundamental da Saúde Suplementar, é regulada pela ANS que determina: “quando não houver livre negociação entre as partes, a base do reajuste anual para as empresas prestadores de serviços de saúde é o IPCA”.

No entanto, você sabia que existem Operadoras de Planos de Saúde que não reajustam seus contratos há 6 anos? Sim, 6 anos! Isso, sem falar daquelas cujas propostas são no sentido de reduzir os valores pagos para empresas prestadoras de serviços de Atenção Domiciliar.

Acompanhe nossos próximos posts e saiba mais sobre a política de remuneração e os riscos de continuidade da prestação de serviços para muitas empresas do setor.

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