Medicamento promissor para retardar o Alzheimer é aprovado nos EUA

Trata-se da primeira novidade contra a doença em dezoito anos. O pedido de autorização já está na Anvisa

Em 1994, cinco anos depois de ter encerrado seus dois mandatos como presidente dos Estados Unidos, o republicano Ronald Reagan (1911-2004) escreveu uma carta aberta à população: “Soube recentemente que sou um dos milhões de americanos acometidos pela doença de Alzheimer”. Naquela época, pessoas com o mesmo diagnóstico de Reagan tinham apenas um único medicamento aprovado pelas autoridades para tratamento do mal que promove a degradação inevitável da memória e da cognição, o tacrina. De lá para cá, houve fenomenais avanços para a compreensão da dramática enfermidade, mas pouco, muito pouco, se andou na direção de novos medicamentos. Na segunda-feira 7, contudo, deu-se um estrondoso anúncio, celebrado por pacientes e familiares: a FDA, a agência americana reguladora de remédios, deu aval para o uso de uma droga que promete retardar a do quadro em estágios iniciais. É o primeiro tratamento para Alzheimer, que acomete 45 milhões de pessoas no mundo, sendo 1,2 milhão no Brasil,  aprovado nos últimos dezoito anos.

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