Sequelas da covid-19 prejudicarão saúde do brasileiro por uma década, diz especialista em UTIs

O fim da pandemia de coronavírus nem aparece ainda no horizonte, mas já está claro para muita gente que os impactos serão sentidos por muitos anos mesmo quando a circulação do vírus estiver controlada no mundo.

Na área da saúde pública, esse cenário crítico deve durar pelo menos uma década, estima Suzana Lobo, diretora-presidente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), em entrevista à BBC News Brasil. O problema, segundo ela, se agrava ainda mais por causa das desigualdades de acesso a saúde no Brasil, tanto regionais quanto socioeconômicas.

“O serviço de urgência e emergência vai sofrer muita pressão tanto pelos problemas prévios dessa desigualdade de distribuição de leitos como o que a gente vê pela frente, que vai ter outras ondas, vai ter agravamento de comorbidades dos sobreviventes da covid, a desassistência provocada pela restrição de acesso a pacientes que não foram ao hospital porque tinham medo, doenças psicossomáticas, condições crônicas agudizadas… Os desafios do Brasil para a próxima década são enormes”, enumera Lobo.

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