Prefeitura pode fechar empresas que recusem ações de vacinação em SP
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, anunciou hoje (22) que pode fechar empresas que recusem as ações de vacinação contra o sarampo. Como forma de controlar a doença, a administração municipal tem feito os chamados bloqueios, quando são realizadas imunizações nos locais de trabalho, estudo e residência de pessoas que foram identificadas com o vírus. Até o momento, foram registrados na capital paulista 363 casos da doença, além de 800 considerados suspeitos.
“A prefeitura pode, em última análise, fechar esses espaços que não aceitarem receber as equipes da prefeitura para vacinar as pessoas nesses locais onde já foram identificados os casos de sarampo”, enfatizou Covas ao anunciar as medidas que estão sendo tomadas para conter o avanço da doença na cidade. A presença da equipe de imunização não gera, no entanto, a obrigatoriedade das pessoas que frequentam aquele espaço de tomarem a vacina. “O local é obrigado a abrir as portas, as pessoas não são obrigadas a aceitar a vacinação”, acrescentou o prefeito.
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