I Summit NEAD – Segurança do Paciente na Atenção Domiciliar

Embora recorrente no segmento hospitalar, principalmente após a Portaria nº 529, de abril de 2013, que instituiu o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), o assunto ainda é novo no setor de Atenção Domiciliar e a escolha para pautar o I Summit NEAD reflete o constante esforço da entidade para se manter atenta aos grandes debates e oferecer sua contribuição, na forma de análises profundas e ao mesmo tempo abrangentes, sobre temas emergentes.

Para tanto, o 3º Evento de Educação Continuada NEAD contou com a colaboração de conceituados e experientes especialistas e a escolha do tema foi o foco da abertura oficial feita pelo vice-presidente e coordenador de mais esta edição, Dr. Leonardo Zimmerman:

“A escolha do tema Segurança do Paciente pareceu óbvia para nós da diretoria do NEAD. À medida que a crise econômica que assola o país espraiou também pela Saúde Suplementar, nós vivemos um primeiro momento em que o controle da sinistralidade era a regra e, por conta disso, ferramentas como a desospitalização estavam em voga e o NEAD trouxe o debate para o nosso setor.

À medida que a crise continuava e a pressão por eficiência chegava também ao relacionamento entre as fontes pagadoras e as empresas de Atenção Domiciliar, entendemos que era necessário traçar uma nova linha de discussão: a da Segurança do Paciente.

Renegociações de contratos, cenários de demanda reprimida, uma regra por vezes complicada do ponto de vista de auditoria de contas médico-domiciliares, todas essas alterações no cenário nos forçavam a uma discussão que nos pareceu a mais importante neste momento. A linha da Segurança do Paciente é aquela que nós devemos traçar e da qual não devemos nos afastar em hipótese nenhuma. Afinal de contas, todos nós, profissionais de saúde, devemos ter essa referência antes de qualquer outra.

Segurança do Paciente ainda é um assunto novo na Atenção Domiciliar. Por mais que exista um número grande de empresas já certificadas por acreditadoras reconhecidas pelo mercado, sabemos que desafios como a formação do profissional, o recrutamento da mão de obra, o controle dos processos lá ponta, no domicílio do paciente, a enorme pressão sobre margens que temos experimentado ao longo dos últimos anos, são fatores que ainda representam desafios a vencer. Por esse motivo, precisamos do concurso e do auxílio dos nossos parceiros do Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente.

Ao IBSP, nosso agradecimento, pois, sem sua colaboração, este evento não seria possível!

Que possamos hoje fazer reflexões e ter os insights necessários sempre em prol da segurança dos nossos pacientes. Dizemos isso como militantes da Atenção Domiciliar, como associados do NEAD, como empresários e como profissionais de saúde que somos.”