ROBERTO FRANÇA SACRAMENTO – GESTÃO 2007-2009

Como um dos fundadores do Nead e também tendo sido presidente de 2007 a 2009, como analisa a trajetória da entidade nestes dez anos?

Roberto França SacramentoComo é do conhecimento de todos, o Nead surgiu como consequência natural de reuniões informais rotineiras entre “concorrentes leais”, que trocavam ideias sobre o que acontecia, o que fazer, como melhorar o relacionamento com contratantes dos serviços etc. Era um setor novo e todos tinham dúvidas. Vale lembrar três participantes desses almoços, cofundadores do Nead, que hoje não atuam mais no setor: Oswaldo Roberto Campiglia, José Antonio Morales e Décio Diament. Daí a transformar esses encontros em uma associação formal, foi um passo.

O Nead, que começou com empresas todas paulistanas, pouco a pouco foi crescendo, se tornando um fórum de discussões, começou a promover cursos, participar de eventos e, com isso, empresas de outras localidades começaram a se interessar pelo que fazíamos e passaram a integrar o quadro de associados.

Entendo que dois foram os focos comuns a todas as gestões. Um, o fortalecimento e divulgação do conceito e, outro, tornar o Nead o local para discussões, encontros, desenvolvimento e treinamento.

O que considera como destaques durante a sua gestão, ou seja, quais foram as maiores conquistas e também os maiores desafios?

SacramentoDesde a fundação do Nead, participei das diretorias e, então, vinha acompanhando de perto o que era feito e participando sempre que solicitado. Assim sendo, minha gestão foi uma continuidade do que havia sido feito anteriormente, sob o comando do Ari, nas duas gestões anteriores. Procurei dar ênfase a mostrar o Nead fora de São Paulo, com a promoção de um evento no Rio de Janeiro. Acredito que esse foi o pontapé inicial para realmente tornar o Nead uma entidade nacional. A partir daí, mais e mais empresas de outros estados começaram a se associar e seus executivos a participarem mais das nossas discussões. Também houve a promoção de reuniões mensais abertas aos associados e muito me orgulho por sempre contarem com um número expressivo de participantes.

Agora, como um profissional do setor de Atenção Domiciliar, como vê o crescimento da modalidade no Brasil e o que acredita que deva ser a principal ou as principais prioridades do Nead como entidade representativa?

SacramentoPor incrível que pareça, as prioridades para o setor continuam as mesmas. O relacionamento com as fontes pagadoras e a questão trabalhista, que ainda gera muitas dúvidas, entendo serem prioritários. Só após o pleno entendimento desses dois pontos, o setor realmente crescerá o que ainda deve crescer. É lógico que existem outros pontos de importância que requerem atenção constante, como treinamento, adaptação a novas tecnologias, luta por regulamentações claras etc.

Para finalizar, hoje, não atuo mais diretamente no setor de Atenção Domiciliar, mas sinto saudades dos bons tempos e estou e estarei sempre à disposição dos meus amigos de 20 anos no setor, sempre que solicitado.